quinta-feira, 26 de julho de 2012

Framboesa

A framboesa (Rubus idaeus) é o fruto do framboeseiro. Esta planta cresce no estado selvagem em diversas regiões da Europa e é também cultivada. É um fruto pequeno, cónico ou arredondado, com uma pele aveludada de cor vermelha ou amarelada. A polpa é muito aromática e o seu sabor é agridoce. Pode-se consumir crua ou sob a forma de marmeladas, geleias e bebidas. Também se pode encontrar congelada. Na realidade este fruto é composto por numerosas drupas, pequenas e arredondadas, contendo cada uma delas uma semente, que se agrupam num pequeno receptáculo cónico.
São conhecidas como os morangos do bosque e o seu sabor é muito agradável, embora se vá perdendo a poucas horas da colheita. As variedades cultivadas podem ser de maior tamanho, mas têm menos aroma e sabor do que as silvestres. Também produzem mais e têm mais sumo do que estas últimas.
As framboesas possuem uma quantidade moderada de glúcidos. O seu teor em proteínas, lípidos, assim como o seu valor energético é bastante baixo, sendo este último de 26 kcal por cada 100 g de produto fresco. São frutos muito perecíveis e para aumentar o tempo de conservação podem-se armazenar no frigorífico durante uns 2-3 dias. Além disto podem ser congeladas. A humidade relativa óptima oscila entre 90-95%. As framboesas frescas podem-se consumir sozinhas ou com natas. Utilizam-se em pastelaria para aromatizar sobremesas ou preparar sumos e aguardentes. O sumo de framboesa usa-se para melhorar o sabor de preparados farmacêuticos. Este mesmo sumo diluído em água dá lugar ao refresco de framboesa. Também se elaboram licores e marmeladas de framboesa. Para todas estas aplicações podem-se utilizar variedades vermelhas e grandes com poucas grainhas, chamando-se na linguagem vulgar grainhas às sementes que existem no interior do receptáculo.

Tipos e Variedades

Existe grande variedade de framboesas as quais, aparentemente, se distinguem pelas suas diferentes cores: amarela, negra e vermelha, existindo ainda framboesas alaranjadas e brancas. No entanto as framboesas podem-se classificar também em função da época do ano em que frutificam. A maioria das variedades é de Verão, mas existem framboesas que frutificam no Outono ou em todas as estações, que, embora produzam menos, contribuem para ampliar o período de colheita destes frutos. As cultivares de framboeseiro vermelho derivam, em grande parte, do framboeseiro selvagem (Rubus idaeus), que tem sido melhorado e hibridado com outras espécies espontâneas. Estas cultivares de framboeseiro vermelho dividem-se em dois grupos: os uníferos que frutificam apenas uma vez no ano e os bíferos, que como se dizia, frutificam na Primavera e no Outono. Estas últimas também são chamadas reflorescentes ou remontantes e são aptas para a produção ‘fora de época’.
As espécies mais cultivadas são a ‘Rubus idaeus’ (Framboeseiro vermelho), ‘Rubus strigosus’ (Framboeseiro silvestre), ‘Rubus occidentalis’ (Framboeseiro negro) e ‘Rubus neglectus’ (Framboeseiro púrpuro).


Planta da framboesa (Framboeseiro)

O framboeseiro (Rubus idaeus) é um arbusto vivaz, de ciclo bianual, que floresce e frutifica no segundo ano de vida. Posteriormente, a parte aérea que frutificou morre, sendo substituída por novos rebentos. O arbusto mede de 40 a 60 cm de altura e cresce em lugares pedregosos das montanhas, em solos graníticos. Os caules são semi-lenhosos e rectos, espinhosos e levemente esbranquiçados pelas geadas. Por causa dos caules espinhosos, o framboeseiro é muitas vezes utilizado como vedação. Do seu rizoma partem raízes compridas e delgadas, providas com uma cabelame abundante e absorbente que não se desenvolve a grande profundidade. Estas emitem rebentos verticais que produzirão novas plantas. As folhas são alternas, compostas por 3, 5 ou 7 folíolos ovados e pontiagudos com as bordaduras dentadas. Cada uma destas folhas mede 5-8 cm e tem a superfície rugosa que está cruzada por umas nervuras evidentes. A página superior é verde vivo e a página inferior é prateada. O pecíolo é comprido e tem espinhos curvos. As flores são pentâmeras, brancas e pequenas, com um ovário múltiplo e numerosos estames e pistilos visíveis. Estão reunidas em ramalhetes pequenos, na axila das folhas dos ramos de dois anos.
O fruto denomina-se de framboesa e é composto por um agregado de pequenas drupas, globosas. Cada uma destas drupas contém uma semente e está inserida num receptáculo branco e carnudo, do qual se desprende com muita facilidade quando está maduro. A maturação do fruto inicia-se em Junho e é escalonada, ocorrendo em simultâneo com a floração.

Origem e Produção

O framboeseiro é nativo da Europa e parece que teve origem na Grécia, sendo conhecido e os seus frutos apreciados desde a Antiguidade. Da Grécia expandiu-se para Itália, Países Baixos, Inglaterra e depois para a América do Norte. Em todo o mundo, no ano 2000, produziram-se 355.099 t de framboesas, valor este superior ao do ano anterior que foi de 351.000 t. A distribuição da produção de framboesas por continentes, no ano 1999, encontra-se no quadro em baixo:
  Continente    Toneladas 
  África    0 
  Ásia    1.000 
  Europa    296.000 
  América do Norte    53.000 
  Oceânia    1.000 
  América do Sul    0 
  Total    351.000 
Fonte: Fresh Produz Deskbook (2001)
Como se pode observar, a produção de framboesas é uma actividade praticamente europeia, embora exista um comércio de contra-estação para fresco. No ano 2000, a produção foi praticamente a mesma da do ano de 1999 e a sua distribuição por continentes foi a seguinte:
  Continente    Toneladas 
  África    0 
  Ásia    1.200 
  Europa    297.699 
  América do Norte e Centro    54.600 
  Oceânia    1.400 
  América do Sul    0 
  Total    355.099 
Fonte: FAOSTAT Database Results (2000) ( http://www.fao.org )
Os principais países produtores de framboesas no ano 2000 foram:
  País    Toneladas 
  Rússia    102.000 
  Jugoslávia    54.000 
  Polónia    39.000 
  Estados Unidos da América    38.500 
  Alemanha    30.000 
  Ucrânia    22.000 
  Hungria    18.000 
  Canadá    14.500 
  Reino Unido    12.700 
  França    7.000 
Fonte: FAOSTAT Database Results ( http://www.fao.org )
O principal país produtor é a Rússia, com 102.000 t, seguida da Jugoslávia com 54.000 t. A Espanha no ano 2000 teve uma produção de 1.200 t de framboesas. Países como a Polónia, o Chile e a Argentina produzem em contra-estação para os mercados do Hemisfério Norte e produzem sobretudo para a indústria de congelação; na América Central produz-se para vender aos Estados Unidos em fresco. Em relação às importações, no ano de 1999 importaram-se no mundo 36.397 t destes frutos, obtendo-se um capital com estas importações de 63.747 milhares de dólares. Os dez principais países importadores mundiais, em 1999, figuram no quadro seguinte:
  País    Toneladas 
  Áustria    7.936 
  Alemanha    7.430 
  Estados Unidos da América    6.037 
  Países Baixos    5.142 
  Bélgica-Luxemburgo    2.943 
  França    2.344 
  Reino Unido    1.399 
  Itália    737 
  Suíça    686 
  Hungria    433 
Fonte: FAOSTAT Database Results (1999) ( http://www.fao.org )
Em 1999 a Áustria foi o país que importou maior quantidade de framboesas. A Espanha importou 39 t nesse ano. No ano de 1999 exportaram-se 40.836 t de framboesas em todo o mundo, correspondendo a 60.868 milhares de dólares. Os dez principais países exportadores mundiais encontram-se no quadro em baixo:
  País    Toneladas 
  Polónia    20.000 
  Hungria    5.483 
  Canadá    3.935 
  Chile    3.423 
  Alemanha    1.918 
  Jugoslávia    1.700 
  Espanha    1.625 
  Austrália    725 
  Países Baixos    499 
  França    381 
 Fonte: FAOSTAT Database Results (1999) ( http://www.fao.org )

Como se observa no quadro, a Polónia é o principal exportador (e com notável diferença para os restantes países) do mundo. Em 1999 este país exportou 20.000 t. A exportação de framboesa por Espanha, nesse ano, foi de 1.625 t, ocupando o sétimo posto no ranking mundial e ascendendo a 10.564 milhares de dólares o valor da mercadoria, o segundo valor mais elevado do mundo, após a Polónia. Em Espanha, no ano de 1999, cultivaram-se 347 ha de framboesas e obteve-se um total de 3.120 t. A produção estimada, nesse ano, por comunidades, foi a seguinte:
  Área    Hectares    Toneladas 
  Huelva    160    1.500 
  Cáceres    90    900 
  Granada    30    300 
  Astúrias    30    200 
  Lugo    25    150 
  Pontevedra    7    40 
  Corunha    5    30 
  TOTAL    347    3.120 
Fonte: La Horticultura Espanhola (2001), SECH, Sociedad Espanhola de Ciencias Hortícolas.

Praticamente toda a produção espanhola de framboesas se centra na província de Huelva. A iniciativa de cultivar framboesas em Espanha foi levada a cabo por distintos organismos oficiais e empresas privadas, em finais dos anos 60 nas Astúrias e Extremadura (Cáceres), nos anos 80 em Andaluzia (Granada) e Galiza (Lugo) e na década de 90 de novo na Andaluzia (Huelva). Actualmente o peso económico desta cultura em Espanha é irrelevante, quando comparada com as outras culturas como citrinos, fruteiras de pevide e de caroço, etc. No entanto tem um retorno interessante pela diversificação da oferta-procura, pelo elevado valor acrescentado e como alternativa ou complemento da agricultura tradicional. Para poder satisfazer a procura deste sector importam-se quantidades cada vez maiores de framboesas. Importam-se framboesas em fresco, para abastecer a procura selectiva que a produção nacional não satisfaz, e congeladas ou transformadas para cobrir as necessidades da indústria alimentar.

Disponibilidade nos Mercados

A época mais adequada para a colheita de framboesas é durante o período compreendido entre Julho e Outubro. Durante o ano podem-se adquirir framboesas congeladas. No quadro seguinte indica-se a disponibilidade de framboesas em Espanha:
  Área    Meses 
  Huelva    Dezembro-Junho e Setembro 
  Cáceres    Maio-Novembro 
  Granada    Junho-Outubro 
  Astúrias    Maio-Novembro 
  Lugo    Agosto-Outubro 
  Pontevedra    Julho-Outubro 
  Corunha    Julho-Agosto e Outubro 
Fonte: La Horticultura Espanhola (2001), SECH, Sociedad Espanhola de Ciencias Hortícolas
No quadro em baixo mostra-se, como exemplo, as datas de disponibilidade de framboesas no mercado do Reino Unido, indicando-se a procedência, o peso das embalagens para o consumidor e o número de embalagens contidas nos contentores de transporte.
  Origem    Disponibilidade nos mercados do Reino Unido    Peso das embalagens 
  Argentina    Dezembro-Janeiro    Vários 
  Austrália    Dezembro-Janeiro    12 x 250 g 
  Bélgica    Maio-Agosto    8 x 125g 
           8 x 150g 
  Canadá    Julho-Agosto    12 x 1,2 kg 
  Chile    Finais Novembro-princípio Maio    12 x 125g 
  Colômbia    Novembro-Março    12 x 150g 
  Costa Rica    Meses de Inverno    Vários 
  França    Junho-Julho e Setembro-Outubro    12 x 125g 
  Guatemala    Fevereiro-Maio e Setembro-Dezembro    12 x 125g 
  Irlanda    Junho-Novembro    Vários 
  México    Abril-Maio    Vários 
  Países Baixos    Abril-Novembro    Vários 
  Nova Zelândia    Novembro-Março    Vários 
  Portugal    Maio-Novembro    16 x 125g 
  África do Sul    Novembro-Janeiro    12 x 125g 
           8 x 200g 
  Espanha    Janeiro-Abril    16 x 125g 
  Reino Unido    Maio-Outubro    18 x 227g 
           25 x 113g 
  Estados Unidos    Maio-Setembro    12 x 60g 
  Zimbabwe     Novembro-Março    12 x 125g 
Fonte: Fresh Produz Desk Book (2001)

Embalamento

As framboesas podem-se vender em cestas de plástico transparente de 250 gramas, com tampa e orifícios para a circulação do ar. Podem-se comercializar as framboesas em bandejas muito curiosas que permitem servi-las à mesa sem ter de as tirar da embalagem. Também existem cestas de 125 g e, deste modo, o preço fica mais acessível.

Regulamentos

Na Europa existe a norma FFV-32, CEPE/ONU referente ao comércio e ao controlo da qualidade comercial das framboesas. As normas CEPE/ONU são normas de referência, mas não são obrigatórias. Esta norma pode-se encontrar na Internet, na direcção ( http://www.unece.org/trade/agr/standard/fresh/fresh_e/32rasber.pdf ) Na norma encontram-se as características mínimas das framboesas destinadas ao comércio. Como características mínimas, as framboesas devem estar inteiras, sãs, limpas, com aspecto fresco, sem ataques de insectos ou sinais de doença, isentas de cheiro ou sabor estranhos e de humidade exterior anormal.
As framboesas classificam-se em três categorias: Categoria Extra (devem ser de qualidade superior), Categoria I (devem ser de boa qualidade) e Categoria II (incluiu framboesas que não possuem a qualidade para serem incluídas nas Categorias Extra e I, mas que cumprem com as características mínimas anteriores).
As framboesas de Categoria Extra devem apresentar a forma e a cor típicas da variedade; devem ser uniformes e regulares em relação ao grau de maturação. As framboesas de Categoria I podem ter um tamanho, forma e aspecto menos homogéneos que a categoria anterior. São permitidos ligeiros defeitos no grau de maturação, mas o fruto não deve estar demasiado maduro. As framboesas de Categoria II podem apresentar defeitos de aspecto, cor e grau de desenvolvimento um pouco superiores aos permitidos na Categoria I. Em relação à calibragem, as framboesas de Categoria Extra devem ter um diâmetro máximo de 15 mm, as de Categoria I de 12 mm, e não existe um diâmetro mínimo para as framboesas de Categoria II. São admitidas tolerâncias de qualidade, em cada embalagem, para os produtos que não se ajustem às características da sua categoria.
Nas disposições relativas à apresentação, a norma indica que o teor de cada embalagem deve ser homogéneo e deve possuir framboesas da mesma origem, variedade e qualidade. A apresentação será em pacotes, com um peso máximo de 500 gramas. O acondicionamento deve ser tal que garanta uma protecção conveniente do produto. Os papeis ou outros materiais utilizados devem ser novos e não nocivos para os humanos. No caso de terem menções impressas, estas devem figurar só na face externa da embalagem, de forma a não estarem em contacto com os produtos. As embalagens devem estar isentas de qualquer corpo estranho durante o acondicionamento. Cada embalagem deve trazer no seu exterior, em caracteres legíveis e indeléveis, a identificação do embalador e/ou expedidor, a natureza do produto, a origem do produto e as características comerciais.

Critérios de Qualidade

Gestão Atmosférica Pós Colheita
Os índices de qualidade das framboesas são a aparência (cor, tipo, ausência de defeitos), firmeza, sabor, cheiro e valor nutritivo (vitaminas C e A). A humidade relativa óptima oscila entre os 90 e 95%. Os índices de maturação estão baseados na cor da superfície do fruto. As framboesas não respondem ao etileno como forma de acelerar os processos de maturação. A eliminação do etileno no armazenamento pode reduzir o desenvolvimento de doenças. O uso de atmosferas modificadas na embalagem e transporte, ou seja atmosferas com 15-20% de dióxido de carbono e 5-10% de oxigénio, reduz o crescimento do fungo Botrytis cinerea (podridão cinzenta) e outros organismos degenerativos, reduz a taxa de respiração e o amolecimento das framboesas, alargando assim o período de vida pós-colheita. No entanto, o uso de atmosferas controladas não é frequente nas framboesas. Nas framboesas o crescimento de fungos produz-se pouco tempo após a colheita, pelo que são consideradas frutos muito perecíveis. Assim, para evitar estas alterações, mal cheguem ao armazém aconselha-se a sua conservação em frigorífico, onde se podem manter uns 2 ou 3 dias. Também se podem congelar para aumentar o seu tempo de conservação.
Pós Colheita
As condições requeridas durante a conservação, são as mesmas para a distribuição e o transporte, e são temperaturas entre 0-0,5ºC e uma humidade relativa a oscilar entre os 90-95% de humidade.
Problemas Pós Colheita
As framboesas são susceptíveis a perdas de água e, como consequência, ocorre uma perda de brilho. A manutenção da humidade relativa óptima, a 90-95%, minimiza muitíssimo estas perdas de água. Também se podem produzir perdas de líquidos em frutos que tenham sofrido danos físicos. A exposição das framboesas a concentrações de oxigénio abaixo dos 2% e de dióxido de carbono superiores a 25% pode causar perdas de sabor e de cor castanha, dependendo da cultivar, do tempo de exposição e da temperatura. As framboesas que sofreram danos provocados pelo frio, apresentam uma aparência mais pálida, uma textura mais gomosa e uma maior susceptibilidade à podridão. Os estragos causados por patogéneos são as principais causas das perdas observadas nestes frutos. Entre os mais importantes está a podridão cinzenta que é causada por Botrytis cinerea, um fungo muito comum. Este fungo cresce a temperaturas de 0ºC, mas o seu desenvolvimento é lento a estas temperaturas. Outra doença comum causada por fungos é a podridão causada pelo fungo Rhizopus stolonifer. Os esporos deste fungo geralmente encontram-se no ar e o Rhizopus não cresce a temperaturas abaixo dos 5ºC. Este fungo produz um micélio esbranquiçado em que se veêm ‘pontinhos’, mais pequenos que uma cabeça de alfinete, que são as frutificações do fungo.

Framboesa – Beneficios para a saúde e propriedades medicinais
Valor nutricional – Cada 100 gramas de framboesa (Rubus idaeus) contém:

Calorias – 57 kcal
Proteínas – 1 g
Gorduras – 0,2 g
Vitamina A – 130 U.l.
Vitamina B1 (Tiamina) – 25 mcg
Vitamina B5 (Niacina) – 0,45 mg
Vitamina C (Ácido ascórbico) – 28 mg
Cálcio – 35 mg
Fósforo – 30 mg
Ferro – 1,5 mg

A framboesa contém ferro, vitamina C, folato, fibra e flavonóides. Uma porção de 125 g fornece 40% da dose diária recomendada de vitamina C. As propriedades antioxidantes da vitamina C ajudam a proteger contra vários tipos de cancro e intensificam as funções imunológicas. O folato actua no nosso sistema nervoso. Os flavonóides são compostos cuja actividade antioxidante ajuda a proteger contra as doenças do coração e o cancro. Entre os nutrientes presentes nas framboesas existe a vitamina E, útil para a absorção de ferro e vitamina C. Além disso, a framboesa contém vitaminas do grupo B que favorecem o metabolismo da energia e ao mesmo tempo desempenham um papel importante no nosso corpo, na etapa de crescimento.

Medicina Natural

As framboesas possuem algumas propriedades benéficas sobre as mucosas bucais inflamadas e sobre a epiderme com capilares sanguíneos dilatados. A polpa pode ser utilizada como máscara facial. A cocção das folhas, as quais são ricas em taninos, pectinas, óleos essenciais e ácido cítrico, tem uma acção descongestionante tanto em uso externo como interno. Actualmente as framboesas têm grande aceitação por causa do seu teor em antocianinas, com propriedades corantes que se empregam nas áreas farmacêutica, cosmética e alimentar.

Fonte: Fotos antes e depois 

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