quinta-feira, 10 de maio de 2012

Os males que as frituras e gorduras podem fazer ao organismo


Primeiramente, devemos sempre ter em mente de que gorduras não precisam sempre ser frituras! A fritura é uma das preparações que podem ser feitas com alguns tipos de gordura. Precisamos de gordura para sobreviver, mas não precisamos de fritura para sobreviver! A fritura é o superaquecimento de algum tipo de gordura animal (banha de porco) ou de gordura vegetal (óleos vegetais), sendo que atualmente, com o objetivo de melhorar a saúde e qualidade de vida, a fritura com óleos vegetais é a mais utilizada.
A fritura, mesmo sendo realizada com óleos vegetais de boa qualidade, os transforma em uma gordura com uma qualidade nutricional que deve ser eliminado da alimentação. Não se deve considerar apenas o óleo utilizado, mas também o tempo que o alimento fica em imersão, o tempo que o óleo está sendo aquecido, a temperatura que o óleo se encontra, se é ou não a primeira fritura, etc. De uma forma geral, quando se for realizar algum tipo de fritura, esporadicamente, deve-se utilizar um óleo vegetal e aquecer o menor tempo possível e aquecer o mínimo possível, pois quanto maior o tempo e maior a temperatura, mais alterações o óleo original sofre. E nunca se deve reutilizar o óleo da fritura na alimentação.
A fritura faz com que ocorram alterações químicas no óleo utilizado, deixando de ser uma fonte de gordura insaturada (no caso dos óleos vegetais), fundamental para nossa saúde, dando lugar a uma gordura chamada de gordura saturada, que em excesso pode causar diversas doenças. A fritura pode também promover a formação da gordura trans, que é uma gordura que está diretamente relacionada com o aumento de doenças cardiovasculares e com a piora do quadro de saúde de uma maneira geral. Além disso, a fritura pode promover a formação de uma substância chamada acroleína, que é altamente cancerígena.
Os estudos indicam que os principais problemas de saúde relacionados com estes tipos de gorduras encontradas na fritura, quando consumidos em excesso, são: doenças cardiovasculares, aumento da pressão arterial, desenvolvimento de câncer, redução do crescimento, má absorção de nutrientes, diminuição da fertilidade, entre outras.
Além disso, a fritura torna o alimento consumido com uma característica inflamatória, isto pode como conseqüência estimular o acumulo de gordura abdominal e também pode levar a um estado resistência à insulina que pode trazer sintomas como cansaço, mal estar, falta de energia, dores de cabeça, etc.
Vale lembrar que o excesso de gorduras saturados e trans é facilmente alcançado pela alimentação habitual, já que temos outras fontes alimentares dessas gorduras que são consumidos diariamente pela maioria da população, como carnes, leites, queijos, bolachas, biscoitos, produtos industrializados, sorvetes, etc. Ou seja, sem perceber consumimos muito mais do que deveríamos deste tipo de gordura.
Desta forma, as frituras devem ser consumidas esporadicamente, e a substituição destes tipos de gorduras por opções mais saudáveis deve ser realizada diariamente, associado a adoção de outros hábitos alimentares saudáveis, para garantir prevenção de doenças e a otimização da saúde. Sendo assim, as preparações fritas devem ser substituídas por preparações grelhadas, cozidas, ensopadas e assadas.
Além disso, não devemos nos esquecer de ingerir diariamente alimentos que são fontes de gorduras de boa qualidade. Dentre eles, destacam-se os peixes e as oleaginosas, que são ricos em gorduras monoinsaturadas, como o ômega-3, que está associado com diversos benefícios ao organismo, como a redução da inflamação, a redução do colesterol do sangue, e o melhor desenvolvimento do cérebro.

O Consumo de frituras
 
Sabe-se que o óleo quente, em ebulição, altera as características químicas e orgânicas no alimento que é mergulhado nele. Na dieta moderna, a concentração calórica de alimentos encharcados em óleo tiram o lugar das hortaliças, frutas e cereais in natura. Enquanto o óleo borbulha na frigideira, ele sofre mudanças químicas que o transformam em bomba dietética.
Os triglicerídios, importantes constituintes de óleos e gorduras, são desmembrados pelo calor em glicerol e ácidos graxos. O glicerol continua sofrendo a ação do calor, provocando a desidratação da molécula. Este processo de perda de água forma uma substância chamada acroleína, que é potencialmente cancerígena. A acroleína destrói as fibras elásticas, e irrita as mucosas gastrintestinal e nasal.
Entre as maiores vítimas da acroleína, estão as artérias. As fibras elásticas, que conferem firmeza, elasticidade e higidez à parede arterial, são destruídas sistematicamente.
O resultado é a degeneração e envelhecimento precoce. Esta questão deveria merecer toda a atenção das pessoas, pois as artérias são o conduto da vida. Elas atuam como segundo coração, impulsionam o sangue por meio da elasticidade que as caracteriza. Porém, a destruição das fibras elásticas diminui, pouco a pouco, esta capacidade.
Quando o funcionamento delas é comprometido, todo o organismo sofre as conseqüências. O fornecimento inadequado de sangue favorece a degeneração orgânica, diminui a vitalidade e reduz o tempo de vida.
Além de danificar as artérias, a acroleína acelera o enrugamento e envelhecimento da pele. Não há dúvida de que, sem fritura, a vida é mais agradável. Pessoas que aspiram conservar a pele jovem por mais tempo devem recusar frituras. O óleo reutilizado, que é aquecido sucessivamente, tem efeito mais danoso sobre o organismo. A formação de acroleína e a decomposição da gordura ocorrem de forma mais acentuada.
Está comprovado que o consumo de gordura, carne vermelha e laticínios tem relação direta com a incidência de câncer de próstata, intestino e mama. Nos Estados Unidos, país conhecido como a “terra da gordura”, a cada quatorze minutos o câncer de próstata faz uma vítima. A concentração de gordura dos alimentos acelera o aparecimento de tumores.
Carnes vermelhas, leites e derivados ativam a produção do hormônio testosterona que, em excesso, intensifica o desenvolvimento das células prostáticas, aumentando consideravelmente o risco de câncer.
Entre as mulheres, de cada dez diagnósticos de câncer de mama, nove ocorrem em pessoas com hábitos insalubres. Dieta rica em gordura, excesso de peso e vida sedentária são apontados como as principais causas de enfermidades hormonais femininas.

Pesquisa mostra que brasileiros comem mal
 
Fast Food e obesidade
A maioria da população brasileira, em que 63,1% das pessoas estão acima do peso. Entre julho e setembro de 2007 foram entrevistadas, em suas casas, 2.179 pessoas de
todas as classe sociais nas cinco regiões do país.
Os resultados mostram que os brasileiros não se alimentam de forma saudável. Comem frituras demais e dispensam grelhados e verduras. Fazem as refeições diante da televisão. Gostam de ir a lanchonetes de fast food. Ingerem os alimentos com pressa. E, quando podem, "beliscam" algum lanche fora de hora.
Diante dos maus hábitos alimentares, a pesquisa apontou que 63,1% dos brasileiros estão acima do peso. As estatísticas são alarmantes: vivem no país cerca de 117 milhões de pessoas com sobrepeso ou obesidade.
As conseqüências dos erros na hora de comer são as chamadas doenças crônicas não-transmissíveis, como a hipertensão, o diabetes e os males do coração, que podem levar à
morte se não forem tratadas.

43% fazem as refeições diante da televisão
 
Comendo Fast Food e assistindo TV
Pessoa que se alimenta enquanto assiste à TV não presta atenção, consome mais comida do que precisa e pode não mastigar direito. Um dos piores hábitos dos brasileiros é fazer as refeições diante da televisão.
A pessoa que assiste à televisão não presta a devida atenção ao que leva à boca. Não é raro consumir mais alimentos do que o necessário, por simplesmente não ter se dado conta de que já passou do limite. Também há o risco de, atenta à novela ou ao noticiário, a pessoa não mastigar a comida de maneira adequada.

Comida rápida
 
Uma parte considerável dos entrevistados, 21%, come com pressa. É outro erro grave. O café da manhã do brasileiro dura em média 12 minutos. O almoço, 22 minutos. E o jantar, 23. Somadas, as três refeições não chegam a uma hora.
É preciso mastigar bem a comida, com calma, porque a digestão começa pela boca. Os alimentos que são engolidos com pressa, sem a devida ação dos dentes e da saliva, acabam obrecarregando o estômago. Com o tempo, quem come rápido demais pode sofrer os incômodos de um refluxo e de uma gastrite.

Freqüencia nos restaurantes Fast Food
 
Restaurantes Fast Food
Somando todas as classes sociais no Brasil, 14% das pessoas têm o hábito de fazer refeições rápidas nesse tipo de restaurante.
Os restaurantes de fast food têm, quase sempre, cardápios baseados em frituras, como batatas fritas e hambúrgueres. Nutricionistas dizem que não há problema em consumir esse tipo de  alimento, desde que seja esporadicamente.
Para não comprometer a saúde, os médicos dizem que a ingestão diária desse tipo de gordura não pode superar 1% da dieta. Uma das recomendações dos nutricionistas é que sejam feitos lanches leves entre as três principais refeições do dia.

Fritura é base do prato de 50% dos brasileiros
 
Prato de 50% dos brasileiros
Impacto da ingestão de frituras na saúde das pessoas abrange obesidade e doenças cardiovasculares, dentre outros problemas. Em cada dois brasileiros, um diz que as frituras fazem parte de seu cardápio básico. Os alimentos crus são consumidos no dia-a-dia por pouco menos de metade da população.
A pesquisa mostrou que a forma mais usada para preparar os alimentos é o cozimento (81% das pessoas), o que não quer dizer necessariamente comida saudável.

Doenças provocadas pela gordura excessiva
 
Gordura excessiva
A gordura das frituras é sentida na saúde, basicamente, de duas maneiras. Em primeiro lugar, leva à obesidade. E o excesso de peso pode se desdobrar numa longa lista de doenças, todas graves, como pressão alta, diabetes, apnéia noturna (parada respiratória durante o sono) e câncer (principalmente o de mama e o de útero).
Outros problemas são menos lembrados, como os ortopédicos (em decorrência do peso sobre os ossos) e os dermatológicos (as dobras na pele facilitam o surgimento de feridas e a proliferação de fungos e bactérias), além dos psicológicos.
O segundo grande impacto das frituras na saúde, que pode ou não vir acompanhado da obesidade, são as doenças cardiovasculares. As gorduras saturadas aumentam o colesterol ruim e diminuem o bom. Como conseqüência, placas de gordura se acumulam nas paredes das artérias e impedem a passagem do sangue. Se a obstrução não permite que o sangue irrigue parte do coração, a pessoa pode sofrer um infarto. Se o sangue não chega a parte do cérebro, pode sofrer um derrame.

Para ter alimentação saudável, bastam mudanças sutis
 
Cortar certos tipos de comida da dieta é coisa ultrapassada. Segundo nutricionistas, é possível manter a saúde comendo de tudo, incluindo frituras e doces, desde que com parcimônia. É também importante ter um prato variado, para garantir que todos os nutrientes e vitaminas sejam consumidos.
Não se deve pular as refeições nem os lanches entre elas. Quem almoça e fica sem comer até o jantar vai estar com muita fome e ingerir comida demais quando finalmente sentar-se à mesa à noite. Além disso, quando o organismo fica muito tempo sem comida, entende que a pessoa continuará em jejum e converte os alimentos ingeridos em reserva de gordura.
O consumo de carboidratos (como macarrão, pão, pizza e biscoito), que fornecem energia, deve ser evitado quando a pessoa estiver reduzindo as atividades, no fim do dia. Se o corpo está em repouso, o carboidrato não se converte em energia e é armazenado no corpo.
Não é preciso gastar mais dinheiro para ter alimentação saudável. Mastigar com calma, trocar a carne frita pela grelhada, reduzir sal e açúcar e comer fruta, verdura e legume são atitudes que fazem diferença. Não se pode esquecer a atividade física.
                    Fontes: http://www.vponline.com.br / http://pt.shvoong.com / http://www.espasaude.com.br

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