quarta-feira, 30 de maio de 2012

Dieta da Uva, a fruta milagrosa


Quem não gosta de saborear um cacho de uva ou de usá-lo para decorar, em cerimônias especiais como Natal e casamento? O que poucos conhecem é o grande poder terapêutico e nutritivo desta fruta. Através dela é possível curar doenças como câncer, artrite, má circulação e até memória fraca.
Cultivada desde a era pliocênica, há sete milhões de anos, a uva se espalhou rapidamente pela Etiópia, Ásia, Baixo Egito, Grécia e Europa. Conta a Bíblia que Noé também a cultivou depois do dilúvio. Chegou ao Brasil em 1532, na expedição de Martim Afonso de Souza, em São Vicente (SP). Encontrando problemas climáticos, foi transplantada no planalto paulista sem atrair os agricultores, que preferiram continuar com o café e a cana-de-açúcar. Em 1887, com a chegada dos italianos para o Brasil, o cultivo da uva começou a se desenvolver melhor, quando foram trazidas mudas americanas mais resistentes. Hoje, a produção vai desde o Rio Grande do Sul até o Nordeste, depois das irrigações.


As enfermidades e a uva

 
As enfermidades são intoxicações, provocadas por alimentação errada, vida sedentária e problemas emocionais. Tudo isso vai deixando o sangue ácido (sujo), com temperatura elevada, um passo para a existência de tumores e infecções, onde vírus e bactérias vão encontrar seu habitat e, assim, invadir todo o corpo. Para reverter o quadro, é necessário estimular os órgãos de eliminação (pele, intestinos, pulmões e rins) para que eles façam uma limpeza no corpo, através de banhos terapêuticos e alimentação adequada.

A uva exerce uma ação laxante e diurética, drenando as vias biliares, fa-cilitando esta eliminação, fazendo uma lavagem de sangue, beneficiando ór-gãos e tecidos e deixando-os purifica-dos, vitalizados e alcalinizados, devido à mineralização e recomposição das vi-taminas. Com isso, vírus, micróbios e bactérias não vão sobreviver (eles gostam de ambiente sujo e temperatura quente).
A cura através da uva chama-se ampeloterapia. A ciência ainda não sabe dizer quais são os elementos contidos nela que destroem os tumores malignos, mas, além dos nutrientes, ela contém prótidos, que são importantes elementos reconstituidores das células. É por esta razão que novos tecidos são formados rapidamente com a dieta exclusiva de uvas.
Médicos de todo o mundo têm aplicado este método com sucesso, como por exemplo o francês Monin, que obteve inúmeras curas, e o norte-americano Benedict Lust, que incorporou a terapia das uvas na sua famosa clínica. A médica Johanna Brandt conseguiu curar-se de um câncer do estômago e ajudou inúmeras pessoas a livrar-se de muitas doenças através deste método. Conta ela que dentaduras soltas, em alvéolos supurados, ficaram firmes e fixas em algumas semanas, e gengivas ficaram livres de piorréia dentro de alguns meses. Logo no início da dieta, percebe-se como a Natureza vai restaurando e rejuvenescendo o corpo todo. Os sentidos ficam mais apurados, os olhos embaçados tornam-se brilhantes, os cabelos sem vida se revestem de um novo acetinado, a voz sem calor torna-se vibrante, magnética, e a tez torna-se límpida, diz Johanna.
Não é só isso. A uva cura anemias, afecções cardíacas, hemorróidas, blenorragia, bronquite, dermatoses e febres, além de resolver problemas na bexiga, pulmonares e renais em geral, obesidade e magreza. É excelente para o sistema nervoso, assim como para qualquer tipo de neurose.


A dieta da cura


O ideal seria comer embaixo de um parreiral, por não haver manipulação nem qualquer interferência negativa; porém, se não for possível, deve-se saber a procedência e lavá-las bem, deixando por 15 minutos no limão para eliminar os agrotóxicos. O vinagre não tem o mesmo efeito, ele contém o ácido acético, que é prejudicial à saúde. Mergulhar na água com carvão seria uma segunda opção, já que este absorve impurezas, corpos estranhos e inorgânicos. Das duas maneiras, depois do molho, é necessário lavar bem lavado com sabão de coco, enxaguar, para depois usar.
Comer bem maduras, bago por bago, saboreando, salivando e apreciando, isto vai ajudar na digestão, além de favorecer o equilíbrio energético. A atitude na hora de comer é muito importante, porque os pensamentos têm influência positiva ou negativa no corpo. Vale a intenção, assim como o que sai do coração.

As cascas e sementes devem ser ingeridas, porque ali existem nutrientes necessários; elas são laxativas e contêm bastante fibras. Em caso de provocarem diarréia, deve-se usá-las em sucos batidos e coados. A quantidade vai depender cada pessoa. Nunca se deve comer sem vontade. Geralmente, há uma variação entre um a três qui-los diários.
Só intercalar com outras frutas se cansar da monodieta (uso de apenas um alimento), porém o alimento principal será sempre a uva. Na monodieta, o apare-lho digestivo trabalha mais rapidamente e os nutrientes são melhor aproveitados. Misturas incompatíveis vão causar fermentação.
O tempo necessário para uma desintoxicação e recuperação do organismo pode variar de acordo com a gravidade da doença; geralmente leva de quatro dias até três meses.
Os horários para ingerir as uvas podem ser os mesmos das refeições e sempre que sentir fome. Depois que o sol se põe não é mais hora de se alimentar; isto porque durante o sono o estômago deve estar vazio, todo o organismo leve, descongestionado para no relaxamento eliminar parte dos venenos do corpo.
Pode-se também comer uvas em bagos ou sucos; para limpeza de ouvido, garganta, nariz e boca, devem ser diluídos em água. Em casos especiais, elas são introduzidas através do reto, como alimento. Externamente, as uvas são usadas em forma de cataplasma ou compressas, para ferimentos, tumores e problemas de nutrição.
Nutrientes – A uva contém ácidos orgânicos, substâncias nitrogenadas, compostos fenóticos, pectina, vitaminas e sais minerais, entre eles sais de potássio em abundância (pessoas com câncer têm deficiência desses sais). Rica em ferro, que é facilmente assimilado, contém ainda minerais como cálcio, manganês, cobre, fósforo, zinco, sódio e o lítio, que auxilia no tratamento da depressão. Também possui as vitaminas A, B1 (tiamina), B2 (riboflavina) B3 (niacina), B5 (ácido pantotênico), B6 (piridoxina), B9 (ácido fólico) e C (ácido ascórbico), além de aminoácidos como o ácido glutâmico, alanina, arginina e L-Glutamina.
Assemelha-se com o leite materno e, por isso, é chamada de sangue vegetal ou seiva viva. O açúcar da uva é composto de glicose e frutose diretamente assimilável, não exigindo nenhum esforço dos órgãos digestivos, por isso pode ajudar na cura de qualquer doença.
As uvas vermelhas ou roxas possuem alto teor de antioxidantes chamados flavonóides, entre eles a quercetina, que combate os radicais livres (responsáveis pelo adoecimento e envelhecimento das células). A quercetina é abundante nas sementes e cascas, que também contêm resveratrol (um inibidor do agrupamento de plaquetas), sendo responsável, ainda, pela dilatação dos vasos sangüíneos e pela diluição do mau colesterol (LDL) ou lipo-proteínas de baixa densidade, além de aumentar o HDL (bom colesterol). Tem ação anti-coagulante das artérias.
O resveratrol também funciona como uma pesticida natural. Toda vez que a uva é atacada por um fungo, libera o resveratrol, semelhantemente aos seres humanos, que produzem anticorpos para combater infecções. As uvas de supermercados têm pouco desta substância, porque são prejudicadas pelos agrotóxicos que, ironicamente, são usados para combater os fungos.
Precauções: É prudente que o tratamento seja supervisionado por um terapeuta experiente, que deve observar as reações do organismo. Sujeiras (toxinas), quando eliminadas, produzem sintomas como escurecimento de vista, dor de cabeça, tonturas, pus, catarros, e até dores, porque muitas vezes os nervos, que estavam atrofiados há anos, agora foram estimulados. Isso deixa a pessoa insegura, pensando que está piorando. Desesperada, abandona o tratamento, mas o que houve foi uma crise curativa. A perda de vigor é devido à presença de toxinas no organismo. Tudo isso é natural, até que os venenos tenham sido expelidos; depois, o organismo vai recuperar a vitalidade. A Natureza age de maneira radical, não edifica sobre fundamento putrefato. Antes da formação de tecidos novos, deve haver completa purificação de todas as partes do corpo, e isto só acontece quando os sintomas cessam e a pessoa pára de perder peso. Pensar que vai ficar desnutrido é uma desinformação.


Procedimentos naturopáticos durante a dieta:
 
- Colocar faixas úmidas no abdômen, mesmo que não aja prisão de ventre; se houver, cuidar imediatamente.
- Beber bastante água, salivando.
- Fazer lavagem intestinal com clister durante sete dias seguidos, com água filtrada acrescida de meio limão coado.
- Aplicar cataplasma de argila no ventre, durante o mínimo de quatro horas diárias.
- Respirar ar puro e tomar banhos de sol todos os dias, até às dez da manhã ou no final da tarde.
- Buscar a tranqüilidade, o relaxamento; o bem-viver faz parte do processo de cura.

No fim da dieta, introduzir devagar frutas frescas, um tipo de cada vez, variando em cada refeição, sendo uma delas a uva. Depois disso, introduzir devagar saladas cruas. Alimentos cozidos devem ser evitados por quem já teve doenças degenerativas.

A uva pode fazer mais ainda:

                   
- É o maior solvente natural de depósitos químicos e o mais energético eliminador, dissolvendo tumores, neoplasmas anormais, úlceras, abcessos, massas fibrosas, tecidos mórbidos, degenerações gordurosas e toda forma de matéria enferma, levando aos órgãos de excreção.
- Cura todos os males do aparelho digestivo inclusive o fígado (a folha da parreira também estimula as funções hepáticas), inclusive regenerando suas células, como também as células dos rins, graças à abundância de sais e ácidos naturais que contem. Favorece a mudança da flora bacteriana; com isso impede a formação de tóxicos como o indol, o escatol e o fenol. Combate a dispepsia, as flatulências, a atonia intestinal e fermentações.
- Obteve excelentes resultados contra apendicite, escorbuto e diabetes.
- A uva cura o desejo de tomar bebidas alcoólicas e outras drogas, porque ativa os meio de secreção.
- Carregada de magnetismo do ar, a uva restaura e revigora as forças esgotadas de vítimas de doenças crônicas.
- Ingerindo sucos e bagos e aplicando uvas não maduras na pele, elimina-se a dermatose.
- Ajuda a depurar e enriquecer o sangue graças às suas soluções aquosas de sais de potássio, que eliminam dos organismos as substâncias inúteis, como o ácido úrico, melhorando reumatismo, artrite, etc.,
- Possui uma relação vital com a base protéica do protoplasma das células, por isso renova o plasma do sangue.
- Diurética, antinflamatória, adstringente, excelente na convalescença.


Outros casos de cura:
 
Pesquisas realizadas na Universidade da Flórida revelaram que as substâncias químicas encontradas nas uvas ajudam a dilatar as artérias, podendo reduzir a pressão sangüínea.
Na University of Wisconsim Medical School, em Madisom, pesquisadores pediram a 15 pessoas que já mostravam sinais clínicos de doenças cardiovasculares, incluindo artérias entupidas, que bebessem diariamente um copo de suco de uva. Após 14 dias, os testes sangüíneos revelaram que a oxidação estava bastante reduzida e imagens de ultra-sonografia mostraram mudanças nas paredes das artérias, indicando que o sangue tinha fluído livremente, o que prova que a uva é anticoagulante.
A médica dinamarquesa Kristine Nolfi teve um câncer de seio e resolveu mudar a alimentação para vegetais crus. Foi em busca da Natureza, se instalou na zona rural, tomando banhos de sol, de mar e de ar todos os dias. Fez a dieta da uva e sentiu-se curada.
Tempos depois, resolveu comer de novo alimentos cozidos. As dores, indisposição e o nódulo voltaram. Ela, então, retornou aos alimentos crus e os sintomas desapareceram, assim como o nódulo. Kristine conta que trabalhar na horta várias horas por dia ajudou-a a obter a cura. Hoje ela é dona de uma Clinica Naturista na Dinamarca chamada Humlegarden.
Conta a Dra. Johanna que uma senhora de meia idade estava no estágio final do câncer de estômago e intestinos, vomitando dia e noite. Usou uvas em pequenas porções e dentro de 24 horas pararam os vômitos, embora outras crises tenham aparecido.
Depois de dois meses, a senhora piorou e ficou tão difícil se alimentar que lhe foi dado apenas uma colher de suco de uva a cada 15 minutos. No final apareceu um inchaço nas pernas, foram aplicadas compressas com suco de uva, com sucesso. A massa dura no cólon ascendente foi desaparecendo gradativamente até que nada restou e seu estômago ficou tão perfeito que surpreendeu a todos. Médicos chegaram à conclusão de que ela teria morrido se fosse tratada de outra maneira.


                      Fonte: Saúde integral (saudeintegral.com)

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Graviola

A graviola (Annona Moricata) é fruto de uma árvore com altura de 5 a 6 metros, proveniente em sua maioria de reservas indígenas das áreas tropicais ao Sul e Norte das Américas, inclusive da Amazônia. Possui folhas lustrosas, de verde intenso, e produz um fruto comestível com formato semelhante a um grande coração, de coloração verde amarelada, apresentando falsos espinhos carnosos, curtos e moles. Seu peso varia entre 1 e 6 quilos, sendo 65% polpa, e por esta razão é muito utilizada para sucos e sorvetes.
Todas as partes da árvore da Graviola são usadas em medicamentos naturais nos trópicos: casca, folhas, raízes, frutos e sementes. São atribuídas diferentes propriedades e usos às diversas partes da árvore. Geralmente se utiliza a fruta e o suco para tratar vermes, parasitas e febres, para aumentar o leite no período de lactação e como um adstringente para diarréia e disenteria.
 As sementes esmagadas são usadas como vermífugo contra parasitas internos, externos e vermes. A casca, as folhas e a polpa são consideradas sedativas, antiespasmódicas, hipotensivas e relaxantes. Utiliza-se também como chá para tratar várias desordens orgânicas. Os índios ocidentais usam as folhas por suas propriedades sedativas e os brotos jovens ou as folhas são considerados remédios para problemas hepáticos, tosse, catarro, diarréia, disenteria e indigestão.
No Equador, as folhas são utilizadas como analgésico e antiespasmódico. As folhas frescas trituradas são usadas em forma de cataplasma para aliviar reumatismo, eczema e outras afecções de pele. A seiva das folhas novas é utilizada em erupções de pele.
A Graviola tem uma história longa e rica de uso como "medicamento" herbário, sendo utilizada por indígenas ao longo dos anos. Nos Andes Peruanos usa-se um chá das folhas para tratar catarro e a semente esmagada para eliminar parasitas. Na Amazônia Peruana a raiz profunda e as folhas são usadas para diabetes, e como um sedativo e antiespasmódico. Tribos indígenas da Guiana fazem uso da folha e da raiz em forma de chá como sedativo e tônico para o coração.
Na Amazônia Brasileira, usa-se um chá das folhas para problemas do fígado e o óleo das folhas e da fruta verde é misturado com óleo de azeitona e usado externamente para nevralgia, reumatismo e dores de artrites. Na Jamaica, Haiti e Índia ocidental, o suco da fruta é usado para febres, parasitas e diarréia. A raiz e as folhas são usadas como antiespasmódico, como sedativo, para o fortalecimento muscular do sistema cardíaco, tosses, gripes, asma, hipertensão e parasitas.
Desde 1940, cientistas já haviam descoberto diversos compostos bioativos e fitoquímicos nas várias partes da Graviola. Seus muitos usos como medicamento natural foram validados por esta pesquisa científica e os estudos mais recentes foram feitos entre 1941 e 1962. Vários estudos realizados por diferentes pesquisadores demonstraram que a raiz e também as folhas possuem ação hipotensiva, antiespasmódica, vasodilatadora, relaxante do músculo liso e em atividades de cardiodepressão em animais.
Pesquisas confirmaram as propriedades hipotensivas das folhas da Graviola novamente em meados de 1991.
Vários estudos demonstraram que as folhas, polpa, raiz, talo e sementes extraídas da Graviola possuem ação antibacteriana contra numerosas patogenias e que a raiz tem propriedades antifungicidas. As sementes da graviola demonstraram propriedades de ação antiparasita em um estudo feito em 1991, e um extrato de folhas mostrou ser ativo contra malária em dois outros estudos em 1990 e 1993.
As folhas, raízes e sementes da Graviola demonstraram propriedades de ação antisséptica ativa em um estudo feito em 1940. Em 1997, num estudo clínico mais recente, foram encontrados alcalóides no fruto da Graviola com efeitos anti-depressivos em animais.
Em 1976, um programa de blindagem da planta realizado pelo Instituto Nacional do Câncer, constatou que as folhas e o talo da Graviola possuem ativos citotóxicos que agem contra células do câncer. Muitas pesquisas com a Graviola focalizam um conjunto moderno de ativos fitoquímicos chamado Acetogenina. Este potente antitumor, pesticida e suas informações técnicas e propriedades científicas foram cadastradas e patenteadas.

A Graviola produz combinações naturais de folhas, raízes e ramos que têm sido documentadas por possuírem potente ação e propriedades de ação pesticida. Estudos realizados em três laboratórios determinaram recentemente que o ativo fitoquímico
Acetogenina é um soberbo inibidor do Complexo I nas mitocondrias e no transporte de elétrons nos sistemas de vários organismos, inclusive com tumores .
Pesquisas em várias espécies de plantas Annona encontraram muitos fitoquímicos Acetogenina extremamente potentes. Muitos deles têm citotoxicidade com valores ED50 tão baixos quanto 10-9 ug/ml. Combinações de componentes ativos da Graviola e outras plantas da família Annona foram submetidos à tela NIH anti-AIDS pela Universidade de Purdue e seus trabalhos continuam com várias outras espécies de plantas ativas da família de plantas Annona.
Assim, a Universidade de Purdue e seus pesquisadores registraram nove pesquisas, adquirindo patentes americanas e/ou internacionais dos estudos e conclusões sobre os efeitos antitumor e inseticida com o uso destas Acetogenina. Três diferentes grupos de pesquisa isolaram novas combinações nas sementes e folhas da Graviola que demonstraram ter efeito antitumor significante, além de anticancerígeno e com toxicidade seletiva contra vários tipos de célula de câncer e publicaram oito estudos clínicos de suas descobertas .
Um estudo demonstrou que uma Acetogenina na Graviola era citotóxica em células retiradas do adenocarcinoma de cólon (câncer do cólon), devido a uma ação quimioterápica 10.000 vezes mais potente que drogas quimioterápicas, geralmente usadas nestes casos. Pesquisas sobre o Câncer são contínuas com a Graviola, e em 1998 foram publicados quatro novos estudos que tinham estreita relação com este fitoquímico específico, demonstrando ação anticancerígena mais forte e propriedades antivirais. 
                              
Diferente da quimioterapia, a Graviola não destrói células saudáveis, por possuir ação seletiva contra células cancerígenas, podendo ser combinada com Vitaminas A, C, E e Selênio para esta finalidade.
As Acetogeninas de Annonaceous só são encontradas na família Annonaceae. Em geral, foram registradas várias Acetogeninas com ação antitumor, antiparasita, pesticida, antiprotozoária, anti-bulimia, antelminico e atividades de ação antimicrobiana. Houve muito interesse nas substâncias químicas que demonstraram potentes propriedades antitumor e vários grupos de pesquisa estão tentando sintetizar estas substâncias químicas.
No jornal "O Diário de Produtos Naturais" em 1999 eles relataram: "As Acetogeninas de Annonaceuos prometem ser os mais novos agentes antitumor e pesticida que só são encontrados nas plantas da família Annonaceae. Quimicamente, eles são derivados de longa cadeia de ácidos gordurosos. Biologicamente eles exibem seus potentes bioativos por depleção de níveis de ATP por inibir o complexo I das mitocôndrias e inibindo a oxidação de NADH de membranas de protoplasma de células tumorais. Assim, eles contrariam os mecanismos de defesa dos ATP "dirigidos".
Outra revisão no Relatório Científico Skaggs, de 1997-1998, demonstrou que as Acetogeninas de Annonaceous, particularmente aquelas com esfera adjacente bis-tetrahydrofurano(thp), possuíam notável citotoxidade, ação antitumor, antimalária e pesticida, eliminando a debilidade imunológica e a bulimia. Muitos destes derivados de ácidos gordurosos têm esqueletos de carbono semelhantes. Sua diversidade notável se origina principalmente da configuração relativa e absoluta das várias funções do oxigênio de seus Estereogênicos,
A Universidade de Purdue administrou pesquisas em Acetogeninas de Annonaceas que foram orientadas pelo Instituto Nacional de Saúde. Em uma de suas revisões, intitularam Avanços Recentes em Acetogeninas Annonaceous, declarando: As Acetogeninas de Annonaceous são substâncias enceradas que consistem em longa cadeia C32 ou C34 de ácidos gordurosos que foram combinados com uma unidade 2-propanol a C2, para formar um lactone. Eles só são encontrados em gêneros específicos da família da planta Annonaceae.
Suas diversas bioatividades, tais como antitumor, imuno-restaurador, pesticida, antiprotozoária, anti-bulimia, antelminica, e os agentes de ação antimicrobiana atraem cada vez mais o interesse mundial.
Recentemente relatou-se que a Acetogenina de Annonaceas pode inibir seletivamente o crescimento de células cancerosas e também inibir o crescimento da resistência ao remédio alopata adriamicina contra as células cancerosas. Como foram administradas mais Acetogeninas em ensaios isolados de citotoxidade, notamos que embora a maioria das Acetogeninas sejam potentes entre vários tipos de células humanas de tumores, alguns dos derivados de tipos diferentes de estruturas e algumas posições equivalentes, mostraram notável expressão entre certas amostras de células, contra câncer de próstata (PC3) por exemplo.
Nós agora entendemos os modos primários de ação para a Acetogenina. Elas são inibidoras potentes de NADH: oxido-redutora de Ubiquinona, que está em uma enzima essencial no Complexo I, que conduz a fosforilação oxidativa na mitocôndria.
Um relatório recente mostrou que agem diretamente na estrutura Ubiquinona-catalítica dentro do Complexo I e nas dehidrogenases de glicose microbiano. Elas também inibem a oxidação da NADH Ubiquinona-unido, que é peculiar às membranas de protoplasma de células cancerosas.
Em 1997, o Informativo da Universidade de Purdue publicou notícias promissoras sobre as Acetogeninas de Annonaceas: Não são efetivas apenas em tumores mortais, que provaram resistência a agentes anti-câncer, mas também parecem ter uma afinidade especial por tais células resistentes. Em várias entrevistas depois que esta informação foi publicada, o farmacólogo chefe da pesquisa de Purdue explicou que as células de câncer que sobrevivem à quimioterapia podem desenvolver resistência ao agente originalmente usado contra elas como também para outro, até mesmo drogas sem correlação.
Ao fenômeno de resistência a multi-drogas usa-se o termo MDR. Ele explica que tal resistência ocorre em uma porcentagem pequena de células de câncer quando elas desenvolvem uma "transferência de fluido Pglycoprotein média", capaz de empurrar os agentes de anti-câncer para fora da célula, antes que eles possam matá-la. Células normais raramente desenvolvem tal transferência de fluído.
"Se houvesse esta transferência de forma tão facilitada, todas as células a fariam". Mas nem todas as células o fazem, afirma o pesquisador de Purdue: "Talvez em uma determinada população de células de câncer em uma pessoa, só 2% das células de câncer possuam esta "bomba" de transferência. Mas são estes 2% de células de câncer que eventualmente crescem e se expandem para criar tumores resistentes a drogas.
Eles voltam a afirmar que alguns estudos tentaram evitar estas transferências, mantendo as células ocupadas com volumosas doses de outras drogas, como o agente de pressão sanguínea verapamil. Deste modo, esperou-se que algumas das drogas anti-câncer entrassem na célula e destruíssem isto. Mas isto só causou, potencialmente, efeitos colaterais fatais como perda de pressão sanguínea".
No jornal do Câncer, os pesquisadores de Purdue informaram que a Acetogenina de Annonaceas, bullatacin, multi-drogas matou células de câncer resistentes porque bloqueou a produção de adenosina triphosphate-ATP - o componente principal de transporte de energia do corpo."Uma célula, para resistir à ação de multi-drogas, requer uma tremenda quantidade de energia para transferir fluído e expulsar coisas para fora da célula".
O Farmacologista responsável pela Universidade de Purdue disse: " Inibindo a produção de ATP, nós estamos puxando a tomada essencialmente da sua fonte de energia". Mas que efeitos sobre os ATP sofrem as células normais? "Células de câncer padrão podem minimizar o efeito desta combinação porque eles não requerem quantias vastas de energia exigidas pelas células de transferência de fluído", completa o pesquisador. A célula resistente está usando sua energia extra para esta transferência e também para crescer, assim realmente é agrupada sua energia. Quando nós desarrumamos esta energia provinda da célula, nós a matamos".
No Jornal de Química Medicinal, os pesquisadores de Purdue descreveram um estudo de 14 combinações de Annona que parecem ser potentes bloqueadores de ATP, incluindo vários que só são encontrados na Graviola". Este estudo nos mostra como maximizar esta atividade, assim temos uma idéia satisfatória do que compõe o que gostaríamos de testar em animais com tumores resistentes a multidrogas," concluem. As pesquisas sobre o câncer serão obviamente contínuas, onde plantas importantes e substâncias químicas de plantas sofrerão contínuos testes, feitos por companhias farmacêuticas e universidades. Estas pesquisas e testes levam a novas pesquisas que tentam sintetizar estas substâncias químicas em novas drogas de quimioterapia.

PAÍSES QUE FAZEM USO DA GRAVIOLA: ESTADOS UNIDOS, CANADÁ e MÉXICO

 USOS ETINOBOTÂNICOS: Antiespasmódico, Adstringente, Desodorizador Corporal, Diarréia, Feridas, Úlceras, Malária (Doenças Tropicais em Geral), Tranqüilizante, Expectorante, Próstata, Função Pancreática, Diabetes I e II, Depressão, Sistema Nervoso Central, Alcoolismo, Funções Digestivas e Intestinais, Depurativo Sangüíneo, Terrenos Cancerígenos e HIV (AIDS), Epilepsia, Parkinson, Escleroses, Artrite e Artrose, Lupos e Leucemia.
OUTROS USOS: Há cerca de um ano a Comunidade Européia, principalmente a Alemanha, está utilizando a Graviola com muito sucesso, seguindo aplicação similar aos Estados Unidos.


 Fonte: www.maxway.com.br

quinta-feira, 24 de maio de 2012

O Feijão na Alimentação do Brasileiro



O feijão comum (Phaseolus vulgaris, L.) é a leguminosa mais consumida no Brasil, sendo considerado o ingrediente-símbolo da gastronomia brasileira. Junto com o arroz, forma a base da nossa alimentação e contribui significativamente como fonte de proteína e caloria.
Não há um consenso sobre a origem do feijão, mas há, no entanto, o senso comum de que realmente a origem do feijoeiro é o continente americano. Na Ásia, na África e na Europa existem variedades consideradas secundárias.
O feijão é um excelente alimento, muito rico nutricionalmente, pois fornece nutrientes essenciais ao ser humano, como proteínas, ferro, cálcio, magnésio, zinco, vitaminas (principalmente do complexo B), carboidratos e fibras.
Na alimentação dos brasileiros, o feijão é a principal fonte de proteína, seguido, em importância, pela carne bovina e pelo arroz. Apenas esses três alimentos básicos contribuem com 70% da ingestão protéica, além de ser uma cultura de grande expressão sócio-econômica no Brasil (Machado, Ferruzzi & Nielsen, 2008). A importância alimentar do feijão deve-se, especialmente, ao menor custo de sua proteína em relação aos produtos de origem animal (Mesquita et al, 2006).
Dentre os componentes do feijão, destacam-se principalmente os compostos fenólicos, substâncias antioxidantes vinculadas a um menor risco no desenvolvimento de alguns tipos de câncer e a uma menor incidência de doenças degenerativas (Machado, Ferruzzi & Nielsen, 2008); a isoforma 1 do inibidor da alfa-amilase, que apresenta potencial efeito no combate à obesidade e no tratamento adjuvante do diabetes (Obiro, Zhang & Jiang, 2008); e as fibras solúveis que, depois de ingeridas, se transformam em gel, permanecendo mais tempo no estômago, o que acarreta uma maior sensação de saciedade. Tal “gel” atrai as moléculas de gordura e de açúcar, que são eliminados pelas fezes, ajudando assim, a reduzir os níveis de colesterol e glicemia do sangue.
O consumo em quantidades média a alta de feijão está sendo associado a diminuição de riscos para outras doenças como o diabetes, doenças cardiovasculares e até mesmo neoplasias. Acredita-se que esse efeito benéfico do consumo do feijão é devido à presença de metabólitos secundários nessa leguminosa, os fitoquímicos, principalmente os compostos fenólicos e os flavonóides.
Este alimento apresenta, porém, um problema: suas proteínas têm valor nutricional pouco inferior ao apresentado pelas carnes, o que é decorrente do teor e biodisponibilidade reduzidos de aminoácidos sulfurados (Evans & Bauer, 1978; Antunes & Sgarbieri, 1980; Fukuda et al., 1982), principais aminoácidos que participam da síntese protéica (Geraldo, 2006); entretanto, quando combinado com arroz, por exemplo, forma uma mistura de proteínas mais nutritiva. Isto porque o arroz é relativamente rico em aminoácidos sulfurados (Mesquita et al, 2006).
Na análise do consumo de feijão no Brasil, primeiramente deve-se ressaltar que, apesar de importante, o feijão tem merecido pouca atenção. O consumo médio per capita de feijão na década de 1960 foi de 23 kg/habitante/ano, enquanto nas décadas de 1970, 1980 e 1990 foi, respectivamente de, 20, 16 e 17 kg/habitante/ano. Por outro lado, enquanto no período de 1974 a 1975, o consumo metropolitano per capita foi de 16,5 kg/ ano, o consumo rural foi quase o dobro, 32 kg/ ano.
Alguns estudos mostram que o processo de urbanização explica mais da metade da redução no consumo do feijão no período compreendido entre meados da década de 1970 e final dos anos 80. De acordo com o senso 2000, cerca de 81% da população brasileira estava concentrada nas cidades, que abrigam 137 milhões de pessoas. Entre outros fatores, essa rápida urbanização, associada à acentuada inserção da mulher no mercado de trabalho, provocaram um efeito acentuado nas mudanças do hábito alimentar da população e originaram novas demandas quanto à qualidade, apresentação, facilidade e menor tempo de preparo dos alimentos. Outros estudos indicaram que, no período de 1974 a 1988, a redução no consumo de feijão deveu-se à mudança no hábito alimentar e não ao fator preço, afirmando que a renda per capita explicava apenas pequena parcela da variação. Comparando-se esses resultados, concluiu-se que, no período de 1974 a 1988, o decréscimo do consumo de feijão foi menor nas metrópoles do que a média geral no país.
Os economistas afirmam que à medida que a renda do consumidor aumenta o consumo do feijão diminui. Por sua vez, outros afirmam que ocorreu um crescimento do preço real do feijão em comparação a outros alimentos. Outros ainda apontam a dificuldade de preparo caseiro e o tempo de cozimento que se contrapõe à necessidade de redução do tempo de trabalho doméstico. Além disso, há maior número de pessoas fazendo suas refeições fora do lar e a substituição do feijão por outras fontes de proteína, principalmente as de origem animal.
As Américas apresentam 43,2% do consumo mundial, seguidas da Ásia (34,5%), África (18,5%), Europa (3,7%) e Oceania (0,1%). Os países em desenvolvimento são responsáveis por 86,7% do consumo mundial (EMBRAPA, 2004). Seguem abaixo as formas de utilização do feijão nas diferentes regiões brasileiras e o seu valor nutricional:
Utilizações por região:
Estado
Tipo de feijão
Preparação
Bahia
Feijão fradinho
Acarajé
Feijão com arroz
Ceará
Feijão de corda
Baião-de-dois
Feijão com arroz
Rio de Janeiro
Feijão Preto
Feijoada
Feijão preto com arroz
São Paulo
Feijão carioca ou mulatinho
Virado à Paulista
Feijão com arroz
Feijoada
São Paulo
Feijão azuki
Doces e feijoada vegetariana (colônia japonesa)
Minas Gerais
Feijão preto
Tutu a mineira
Feijão com arroz
Minas Gerais
Feijão Jalo
Feijão tropeiro
Paraná
Feijão cavalo
Salada de feijão cavalo
Feijão com arroz
Santa Catarina
Feijão branco
Cozido com joelho de porco
Feijão com arroz
Pará
Feijão fradão
Feijão fradão com vinagrete,  farofa, arroz e peixe no espeto.
Feijão com arroz
Pantanal
Feijão rosinha
Feijão a moda do Pantanal

Composição nutricional do feijão (por 100g):

Feijão – preto
Feijão-carioca
Calorias
77 cal
76 cal
Proteínas
4,5 g
4,8 g
Lipídeos
0,5 g
0,5 g
Colesterol
0,0 mg
0,0 mg
Carboidrato
14 g
13,6 g
Fibra
8,4 g
8,5 g
Cálcio
29 mg
27 mg
Ferro
1,5 mg
1,3 mg
Potássio
256 mg
255 mg

Fonte: TACO- Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Ciência comprova: beijo vicia, faz bem para a saúde e todo mundo gosta

Você provavelmente lembra os detalhes do seu primeiro beijo como se fosse ontem (para algumas, talvez tenha sido até mais marcante do que a perda da virgindade). E isso não é exatamente à toa… O beijo envolve doze nervos do crânio e ainda leva impulsos elétricos para quatro partes do corpo diferentes: o cérebro, os lábios, a língua e a pele. E é um grande mensageiro de químicos no seu organismo. Por isso que um beijo apaixonado pode ser tão viciante quanto uma droga… Afinal, ele libera dopamina, uma substância encontrada na cocaína, por exemplo, causa euforia e provoca a sensação de recompensa.
Além disso, os cientistas já descobriram que o beijo é um fator decisivo em um relacionamento. Segundo pesquisadores da Universidade Estadual de Nova York, em Albany, 59% dos homens e 69% das mulheres afirmam que já terminaram um relacionamento por conta de um beijo ruim. Mas, curiosamente, o cheiro de alguém também é um fator decisivo (e não é do mau hálito ou chulé que estou falando)… Na escolha de um parceiro, o aroma natural de cada um ajuda você a escolher um companheiro com DNA compatível instintivamente.
Então, em homenagem ao dia do beijo, seguem alguns fatos para te incentivar mais ainda a não perder esse hábito:
- Aqueles que beijam o parceiro pela manhã vivem cinco anos a mais do que aqueles que não o fazem.
- Beijar queima até 3 calorias por minuto e pode duplicar suas taxas de metabolismo. Pesquisadores dizem que até três beijos apaixonantes por dia (com 20 segundos no mínimo cada) vão fazer você perder 1 kg extra!
- Beijar faz bem para o coração, pois libera adrenalina, aumentando a circulação sanguínea. Pesquisas comprovam que beijar frequentemente estabiliza a atividade cardiovascular, diminui a pressão sanguínea e o colesterol.
- Quem beija com frequência, também tem menos chances de sofrer problemas do estômago, bexiga ou infecções no sangue.
- As endorfinas produzidas por um beijo são 200 vezes mais poderosas que a morfina.

                                             Fonte: nova.abril.com.br

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Comer bem não significa comer muito

Uma alimentação equilibrada é vital à manutenção de um corpo saudável. Os alimentos são compostos por diversos elementos, sendo especialmente ricos em alguns deles. Há, portanto, que consumir a maior variedade possível, para fornecer ao organismo essas substâncias essenciais. Fique a conhecer a roda dos alimentos e seguir uma prática nutricional saudável.

Roda dos Alimentos

Comer bem não significa comer muito, significa comer de forma inteligente e saudável. Nesse sentido, a selecção dos alimentos a figurar na nossa alimentação diária deve ser feita a partir de uma grande variedade de alimentos.
Para facilitar a sua escolha, existem directrizes, como a Roda dos Alimentos, que têm como principal objectivo, educar o grande público e ajudá-lo a seguir uma prática nutricional saudável.
Nesta roda, os alimentos encontram-se divididos em cinco grupos, cada um formado por alimentos de constituição semelhante.
Composição e peso que cada grupo deve ter na nossa alimentação
Grupo I – 15% - Leite e derivados proteicos:
É um grupo fundamental durante toda a fase de crescimento. São excelentes fontes de proteínas, vitaminas e cálcio. No entanto, não se esqueça, que os lacticínios são fontes de gordura saturada.


Grupo II – 10% – Carne, peixe, ovos e marisco:
Para além de serem ricos em proteínas, os alimentos deste grupo são bons fornecedores de vitaminas, ferro, iodo e selénio. Não se esqueça, que as gorduras saturadas presentes principalmente na carne e na gema do ovo, podem provocar um aumento dos níveis de colesterol no sangue.

Grupo III – 5% - Gorduras e óleos alimentares:
São fornecedores de energia, e ricos em vitaminas A, D e E. As gorduras ricas em polinsaturados fornecem os ácidos gordos essenciais. Prefira os óleos vegetais e os cremes vegetais para barrar.

Grupo IV – 30% – Cereais e derivados, leguminosas secas:
Numa alimentação equilibrada, são os principais fornecedores de energia. São ricos em vitaminas do complexo B, ferro e fibras. Os cereais pouco refinados e as leguminosas, melhoram as funções intestinais.

Grupo V – 40% – Produtos hortícolas e frutos:
Os alimentos deste grupo devem estar presentes, em grande quantidade, na nossa alimentação diária. São ricos em vitaminas, minerais e fibras; pobres em calorias e gorduras. Se está a controlar o peso, estes alimentos podem dar uma contribuição importante.


Sabia que a forma como dormimos depende também da forma como comemos? É verdade. Se pretende evitar insónias ou noites mal dormidas e, ainda, promover uma boa noite de sono, que optimizará o seu bem-estar físico e intelectual, deverá ter presente que a alimentação afecta a qualidade do seu sono, positiva ou negativamente.
Facilmente identificamos alimentos que nos “tiram” o sono, como o café ou o chá preto, ricos em cafeína ou xantina, ou outras bebidas estimulantes, como as colas ou o guaraná. Estas bebidas, para além de aumentarem os batimentos cardíacos, causam ansiedade e dificultam o estado de relaxamento necessário para o sono.
Deve evitá-las perto da hora de dormir e, em alternativa, se não abdica do sabor e do conforto que estas bebidas lhe proporcionam, pode substituir o café pela sua versão descafeinada ou por cevada; o chá preto pode ter substituído por uma infusão de ervas, como a tília, cidreira ou camomila, que, pelo contrário, têm um efeito calmante. Tenha ainda presente que alguns medicamentos para cefaleias ou enxaquecas contêm cafeína.
Outro grande factor responsável por distúrbios no sono será o fazer uma refeição pesada ao jantar. Eis, pois, mais um motivo para não ingerir grande quantidade de alimentos e diminuir a ingestão de alimentos processados, condimentados, com alto teor de gordura. Além de facilitar a digestão e favorecer o sono, evitará que as calorias desses alimentos sejam armazenadas sob a forma de inestética e pouco saudável gordura no seu organismo!
E se ir para a cama com o estômago cheio não é boa ideia, também não se deve deitar com fome, pois isso também não o vai deixar dormir… o ideal é fazer a última refeição cerca de duas horas antes de dormir, se o alimento for sólido, ou uma hora antes, se for líquido.
Claro que também deve assegurar que a ingestão nocturna de água não seja excessiva, senão, por certo, vai interromper o seu sono com uma ida à casa de banho…E quanto às bebidas alcoólicas, se há quem pense que têm um efeito relaxante, ou mesmo sedativo, e que, por isso, favorecem o sono, saiba que, a longo prazo, o álcool irá interferir nos padrões normais do sono, pelo que deve limitar o seu consumo.
Por seu lado, a ingestão nocturna de alimentos que contêm triptofano (aminoácido que se encontra em alimentos como a carne de vaca, aves, marisco, ovos, leguminosas, soja, queijo e leite), integrados numa refeição rica em hidratos de carbono complexos, contribuem para aumentar os níveis de serotonina e melatonina, substâncias indutoras do sono. Talvez por isso, um bom truque para dormir melhor seja adoptar a velha receita do copo de leite morno antes de ir para a cama. Se o acompanhar com uma fatia de pão ou uma tosta, já sabe, dormirá mais tempo e melhor!
Identificados os alimentos que podem interferir com o sono, e adaptando a sua alimentação, por forma a torná-la equilibrada, tendo em conta os horários e as quantidades ingeridas, por forma a garantir a inclusão de alimentos que ajudam a relaxar, a insónia passará a ser uma coisa do passado, e não mais precisará de contar carneirinhos.

Alimentos funcionais: os aliados da saúde
 
Hipócrates, conhecido como o pai da Medicina, proclamava os alimentos como o melhor remédio. Mas as suas afirmações iam mais longe, ao dizer que somos aquilo que comemos. Por este motivo, importa, pois, saber de que forma os alimentos podem ser uma arma a favor – e não contra – a saúde.
Corria o ano de 1989, quando se introduziu, pela primeira vez, o conceito de alimentos funcionais. Este termo, inventado no Japão, serviu os objectivos do programa FOSHU (sigla, do inglês, que significa alimentação para uso específico da saúde). Os japoneses preconizavam a utilização de alimentos que, para além das suas propriedades nutricionais, pudessem acarretar benefícios para a saúde. Até à data, este foi o único país, a nível mundial, a reconhecer legalmente esta categoria alimentar.
“Actualmente, para além dos aspectos gustativos, os consumidores procuram casar o sabor com os benefícios que os alimentos acarretam para o organismo e para a saúde”, diz a Dr.ª Alexandra Bento, presidente da Associação Portuguesa de Nutricionistas (APN). A especialista lembra, ainda, que esta questão é, hoje em dia, uma das grandes preocupações da indústria alimentar, contrariamente ao que se passava há 15 anos atrás.
“Há cerca de uma década atrás, a indústria investia, sobretudo, nos procedimentos de higiene e segurança alimentar. Mas, neste momento, para além destes aspectos, desloca o cerne das suas preocupações para as questões nutricionais. Veja-se, por exemplo, a redução do sal, do açúcar e da gordura dos seus produtos. Este é, de facto, o caminho”, adianta.
A nutricionista entende que as empresas alimentares devem fixar pactos de entendimento, para que, em conjunto, consigam incrementar hábitos de alimentação mais saudáveis. Como tal, Alexandra Bento aconselha a indústria a fazer “o diagnóstico dos produtos”, com o objectivo de reduzir em quantidade as substâncias que podem ser prejudiciais à saúde.
Uma dieta desequilibrada, conjuntamente com a falta de exercício físico, tem vindo a ser apontada como um dos factores directamente relacionados com o aparecimento de determinadas doenças. Note-se, por exemplo, a obesidade, as patologias de foro cardiovascular, a diabetes e a hipertensão, cujos números disparam a nível mundial. “Todos os actores têm a responsabilidade de alterar os regimes alimentares: desde os profissionais de saúde, que devem processar alterações e educar o doente e o consumidor, passando pelas empresas de bens alimentares”, continua.
A este propósito, a Organização Mundial de Saúde (OMS) indica que o aumento do consumo de frutas e legumes reduz a incidência de doenças crónicas não transmissíveis a nível mundial. A indústria, não alheia a esta recomendação, aplica os conhecimentos da tecnologia alimentar ao serviço do consumidor, ao colocar produtos que permitam responder às necessidades nutricionais.

Alimentos com propriedades medicinais

Uma alimentação correcta e variada pode ser o ponto de partida na redução ou prevenção de determinadas patologias. Basta ver que, devido às propriedades medicinais, muitos alimentos funcionais foram catalogados de “nutracêuticos”. Mas este termo em nada se relaciona com comprimidos ou cápsulas. “A presença de um ou mais compostos biologicamente activos e de origem natural beneficia o bem-estar físico e psicológico”, explica Alexandra Bento.
Os alimentos funcionais podem ainda, conter indicações terapêuticas. Tome-se por exemplo o leite: por ser rico em cálcio ajuda a prevenir ou retardar o aparecimento da osteoporose. Mas a lista de alimentos com propriedades benéficas para o organismo não se esgota no leite. Uma laranja, devido aos constituintes em vitamina C e fibras, pode, por outro lado, proteger contra as gripes e constipações. Já para não falar no ómega 3, presente no salmão, na sardinha e no atum, com propriedades capazes de prevenir as doenças cardiovasculares.
Contudo, como ressalva Alexandra Bento, apesar do benefícios nutricionais, “os alimentos devem ser encarados no contexto de um estilo de vida saudável, consumidos como parte integrante de uma alimentação variada, e não como uma solução mágica para a saúde e prevenção das doenças”.
Existem, ainda, outros alimentos, que, apesar de manterem as propriedades típicas, são enriquecidos com outras substâncias nutricionais, que ajudam o organismo a funcionar melhor. São os chamados alimentos enriquecidos, que, como o próprio nome já indica, resultam de um processo de manipulação industrial, tendo em vista um benefício adicional para a saúde. No entanto, e muito embora estes produtos proliferem nas prateleiras dos supermercados, de acordo com a directiva europeia, é expressamente proibido publicitar ou veicular «informações que induzam em erro o comprador ou que atribuam propriedades medicinais” aos géneros alimentícios.
«À semelhança do que acontece com os medicamentos, a indústria alimentar tem de submeter os seus produtos a estudos científicos, para, a partir daí, poder alegar que os mesmos produzem resultados favoráveis na redução ou combate de determinada patologia», sublinha a nutricionista.

Benefícios dos compostos nutricionais
- Probióticos:
microrganismo vivo que ajuda a restabelecer o equilíbrio da flora intestinal. São as chamadas “bactérias boas”, resultantes da fermentação do leite; – Prébióticos: são o substrato dos probióticos. Ajudam a activar o sistema imunitário e auxiliam a absorção do cálcio pelo organismo. Estão presentes nas fibras do pão, dos cereais, nos frutos e, em maior quantidade, nos legumes;
- Antioxidantes: ajudam a reduzir o risco cardiovascular e a neutralizar os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento celular. Estão presentes nas frutas e vegetais, tais como o tomate e cebola;
- Esteróis vegetais: estes compostos de origem vegetal ajudam a diminuir a absorção intestinal do colesterol;
- Ácidos Gordos polinsaturados: os ómega 3, presentes nos peixes gordos, como a sardinha, atum e salmão, demonstraram resultados na redução dos lípidos e na prevenção das doenças cardiovasculares.


                                                     Fonte:  http://culinaria.powerminas.com


quinta-feira, 10 de maio de 2012

Os males que as frituras e gorduras podem fazer ao organismo


Primeiramente, devemos sempre ter em mente de que gorduras não precisam sempre ser frituras! A fritura é uma das preparações que podem ser feitas com alguns tipos de gordura. Precisamos de gordura para sobreviver, mas não precisamos de fritura para sobreviver! A fritura é o superaquecimento de algum tipo de gordura animal (banha de porco) ou de gordura vegetal (óleos vegetais), sendo que atualmente, com o objetivo de melhorar a saúde e qualidade de vida, a fritura com óleos vegetais é a mais utilizada.
A fritura, mesmo sendo realizada com óleos vegetais de boa qualidade, os transforma em uma gordura com uma qualidade nutricional que deve ser eliminado da alimentação. Não se deve considerar apenas o óleo utilizado, mas também o tempo que o alimento fica em imersão, o tempo que o óleo está sendo aquecido, a temperatura que o óleo se encontra, se é ou não a primeira fritura, etc. De uma forma geral, quando se for realizar algum tipo de fritura, esporadicamente, deve-se utilizar um óleo vegetal e aquecer o menor tempo possível e aquecer o mínimo possível, pois quanto maior o tempo e maior a temperatura, mais alterações o óleo original sofre. E nunca se deve reutilizar o óleo da fritura na alimentação.
A fritura faz com que ocorram alterações químicas no óleo utilizado, deixando de ser uma fonte de gordura insaturada (no caso dos óleos vegetais), fundamental para nossa saúde, dando lugar a uma gordura chamada de gordura saturada, que em excesso pode causar diversas doenças. A fritura pode também promover a formação da gordura trans, que é uma gordura que está diretamente relacionada com o aumento de doenças cardiovasculares e com a piora do quadro de saúde de uma maneira geral. Além disso, a fritura pode promover a formação de uma substância chamada acroleína, que é altamente cancerígena.
Os estudos indicam que os principais problemas de saúde relacionados com estes tipos de gorduras encontradas na fritura, quando consumidos em excesso, são: doenças cardiovasculares, aumento da pressão arterial, desenvolvimento de câncer, redução do crescimento, má absorção de nutrientes, diminuição da fertilidade, entre outras.
Além disso, a fritura torna o alimento consumido com uma característica inflamatória, isto pode como conseqüência estimular o acumulo de gordura abdominal e também pode levar a um estado resistência à insulina que pode trazer sintomas como cansaço, mal estar, falta de energia, dores de cabeça, etc.
Vale lembrar que o excesso de gorduras saturados e trans é facilmente alcançado pela alimentação habitual, já que temos outras fontes alimentares dessas gorduras que são consumidos diariamente pela maioria da população, como carnes, leites, queijos, bolachas, biscoitos, produtos industrializados, sorvetes, etc. Ou seja, sem perceber consumimos muito mais do que deveríamos deste tipo de gordura.
Desta forma, as frituras devem ser consumidas esporadicamente, e a substituição destes tipos de gorduras por opções mais saudáveis deve ser realizada diariamente, associado a adoção de outros hábitos alimentares saudáveis, para garantir prevenção de doenças e a otimização da saúde. Sendo assim, as preparações fritas devem ser substituídas por preparações grelhadas, cozidas, ensopadas e assadas.
Além disso, não devemos nos esquecer de ingerir diariamente alimentos que são fontes de gorduras de boa qualidade. Dentre eles, destacam-se os peixes e as oleaginosas, que são ricos em gorduras monoinsaturadas, como o ômega-3, que está associado com diversos benefícios ao organismo, como a redução da inflamação, a redução do colesterol do sangue, e o melhor desenvolvimento do cérebro.

O Consumo de frituras
 
Sabe-se que o óleo quente, em ebulição, altera as características químicas e orgânicas no alimento que é mergulhado nele. Na dieta moderna, a concentração calórica de alimentos encharcados em óleo tiram o lugar das hortaliças, frutas e cereais in natura. Enquanto o óleo borbulha na frigideira, ele sofre mudanças químicas que o transformam em bomba dietética.
Os triglicerídios, importantes constituintes de óleos e gorduras, são desmembrados pelo calor em glicerol e ácidos graxos. O glicerol continua sofrendo a ação do calor, provocando a desidratação da molécula. Este processo de perda de água forma uma substância chamada acroleína, que é potencialmente cancerígena. A acroleína destrói as fibras elásticas, e irrita as mucosas gastrintestinal e nasal.
Entre as maiores vítimas da acroleína, estão as artérias. As fibras elásticas, que conferem firmeza, elasticidade e higidez à parede arterial, são destruídas sistematicamente.
O resultado é a degeneração e envelhecimento precoce. Esta questão deveria merecer toda a atenção das pessoas, pois as artérias são o conduto da vida. Elas atuam como segundo coração, impulsionam o sangue por meio da elasticidade que as caracteriza. Porém, a destruição das fibras elásticas diminui, pouco a pouco, esta capacidade.
Quando o funcionamento delas é comprometido, todo o organismo sofre as conseqüências. O fornecimento inadequado de sangue favorece a degeneração orgânica, diminui a vitalidade e reduz o tempo de vida.
Além de danificar as artérias, a acroleína acelera o enrugamento e envelhecimento da pele. Não há dúvida de que, sem fritura, a vida é mais agradável. Pessoas que aspiram conservar a pele jovem por mais tempo devem recusar frituras. O óleo reutilizado, que é aquecido sucessivamente, tem efeito mais danoso sobre o organismo. A formação de acroleína e a decomposição da gordura ocorrem de forma mais acentuada.
Está comprovado que o consumo de gordura, carne vermelha e laticínios tem relação direta com a incidência de câncer de próstata, intestino e mama. Nos Estados Unidos, país conhecido como a “terra da gordura”, a cada quatorze minutos o câncer de próstata faz uma vítima. A concentração de gordura dos alimentos acelera o aparecimento de tumores.
Carnes vermelhas, leites e derivados ativam a produção do hormônio testosterona que, em excesso, intensifica o desenvolvimento das células prostáticas, aumentando consideravelmente o risco de câncer.
Entre as mulheres, de cada dez diagnósticos de câncer de mama, nove ocorrem em pessoas com hábitos insalubres. Dieta rica em gordura, excesso de peso e vida sedentária são apontados como as principais causas de enfermidades hormonais femininas.

Pesquisa mostra que brasileiros comem mal
 
Fast Food e obesidade
A maioria da população brasileira, em que 63,1% das pessoas estão acima do peso. Entre julho e setembro de 2007 foram entrevistadas, em suas casas, 2.179 pessoas de
todas as classe sociais nas cinco regiões do país.
Os resultados mostram que os brasileiros não se alimentam de forma saudável. Comem frituras demais e dispensam grelhados e verduras. Fazem as refeições diante da televisão. Gostam de ir a lanchonetes de fast food. Ingerem os alimentos com pressa. E, quando podem, "beliscam" algum lanche fora de hora.
Diante dos maus hábitos alimentares, a pesquisa apontou que 63,1% dos brasileiros estão acima do peso. As estatísticas são alarmantes: vivem no país cerca de 117 milhões de pessoas com sobrepeso ou obesidade.
As conseqüências dos erros na hora de comer são as chamadas doenças crônicas não-transmissíveis, como a hipertensão, o diabetes e os males do coração, que podem levar à
morte se não forem tratadas.

43% fazem as refeições diante da televisão
 
Comendo Fast Food e assistindo TV
Pessoa que se alimenta enquanto assiste à TV não presta atenção, consome mais comida do que precisa e pode não mastigar direito. Um dos piores hábitos dos brasileiros é fazer as refeições diante da televisão.
A pessoa que assiste à televisão não presta a devida atenção ao que leva à boca. Não é raro consumir mais alimentos do que o necessário, por simplesmente não ter se dado conta de que já passou do limite. Também há o risco de, atenta à novela ou ao noticiário, a pessoa não mastigar a comida de maneira adequada.

Comida rápida
 
Uma parte considerável dos entrevistados, 21%, come com pressa. É outro erro grave. O café da manhã do brasileiro dura em média 12 minutos. O almoço, 22 minutos. E o jantar, 23. Somadas, as três refeições não chegam a uma hora.
É preciso mastigar bem a comida, com calma, porque a digestão começa pela boca. Os alimentos que são engolidos com pressa, sem a devida ação dos dentes e da saliva, acabam obrecarregando o estômago. Com o tempo, quem come rápido demais pode sofrer os incômodos de um refluxo e de uma gastrite.

Freqüencia nos restaurantes Fast Food
 
Restaurantes Fast Food
Somando todas as classes sociais no Brasil, 14% das pessoas têm o hábito de fazer refeições rápidas nesse tipo de restaurante.
Os restaurantes de fast food têm, quase sempre, cardápios baseados em frituras, como batatas fritas e hambúrgueres. Nutricionistas dizem que não há problema em consumir esse tipo de  alimento, desde que seja esporadicamente.
Para não comprometer a saúde, os médicos dizem que a ingestão diária desse tipo de gordura não pode superar 1% da dieta. Uma das recomendações dos nutricionistas é que sejam feitos lanches leves entre as três principais refeições do dia.

Fritura é base do prato de 50% dos brasileiros
 
Prato de 50% dos brasileiros
Impacto da ingestão de frituras na saúde das pessoas abrange obesidade e doenças cardiovasculares, dentre outros problemas. Em cada dois brasileiros, um diz que as frituras fazem parte de seu cardápio básico. Os alimentos crus são consumidos no dia-a-dia por pouco menos de metade da população.
A pesquisa mostrou que a forma mais usada para preparar os alimentos é o cozimento (81% das pessoas), o que não quer dizer necessariamente comida saudável.

Doenças provocadas pela gordura excessiva
 
Gordura excessiva
A gordura das frituras é sentida na saúde, basicamente, de duas maneiras. Em primeiro lugar, leva à obesidade. E o excesso de peso pode se desdobrar numa longa lista de doenças, todas graves, como pressão alta, diabetes, apnéia noturna (parada respiratória durante o sono) e câncer (principalmente o de mama e o de útero).
Outros problemas são menos lembrados, como os ortopédicos (em decorrência do peso sobre os ossos) e os dermatológicos (as dobras na pele facilitam o surgimento de feridas e a proliferação de fungos e bactérias), além dos psicológicos.
O segundo grande impacto das frituras na saúde, que pode ou não vir acompanhado da obesidade, são as doenças cardiovasculares. As gorduras saturadas aumentam o colesterol ruim e diminuem o bom. Como conseqüência, placas de gordura se acumulam nas paredes das artérias e impedem a passagem do sangue. Se a obstrução não permite que o sangue irrigue parte do coração, a pessoa pode sofrer um infarto. Se o sangue não chega a parte do cérebro, pode sofrer um derrame.

Para ter alimentação saudável, bastam mudanças sutis
 
Cortar certos tipos de comida da dieta é coisa ultrapassada. Segundo nutricionistas, é possível manter a saúde comendo de tudo, incluindo frituras e doces, desde que com parcimônia. É também importante ter um prato variado, para garantir que todos os nutrientes e vitaminas sejam consumidos.
Não se deve pular as refeições nem os lanches entre elas. Quem almoça e fica sem comer até o jantar vai estar com muita fome e ingerir comida demais quando finalmente sentar-se à mesa à noite. Além disso, quando o organismo fica muito tempo sem comida, entende que a pessoa continuará em jejum e converte os alimentos ingeridos em reserva de gordura.
O consumo de carboidratos (como macarrão, pão, pizza e biscoito), que fornecem energia, deve ser evitado quando a pessoa estiver reduzindo as atividades, no fim do dia. Se o corpo está em repouso, o carboidrato não se converte em energia e é armazenado no corpo.
Não é preciso gastar mais dinheiro para ter alimentação saudável. Mastigar com calma, trocar a carne frita pela grelhada, reduzir sal e açúcar e comer fruta, verdura e legume são atitudes que fazem diferença. Não se pode esquecer a atividade física.
                    Fontes: http://www.vponline.com.br / http://pt.shvoong.com / http://www.espasaude.com.br